Estudantes do curso de Mediador Escolar da Escola de Educação Profissional e Tecnológica Aníbal Beça, localizada na zona Leste de Manaus, apresentaram seus projetos finais na tarde da última quinta-feira (17/10). Durante o evento, os alunos exibiram jogos pedagógicos desenvolvidos por eles mesmos, demonstrando como aplicá-los de maneira interativa com o público presente. A escola faz parte do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam).
O curso de Mediador Escolar, que já se tornou um dos destaques do Cetam, está em sua segunda edição. A primeira turma concluiu o curso no início de outubro, refletindo a crescente necessidade de profissionais capacitados para atuar na educação inclusiva.
“Nós encontramos uma problemática de falta de profissionais no mercado para atuar na área da educação especial e inclusiva e por isso, estamos qualificando essas pessoas para trabalharem com pessoas com deficiência, visando o desenvolvimento completo do ser humano mediante a ação do professor, do docente, no ambiente escolar”, explicou Pedro Santarém de Souza, gestor da instituição.
Paixão e Propósito
Os alunos do curso compartilham relatos que evidenciam o impacto positivo da formação em suas vidas e carreiras. Amanda Melo, de 22 anos, contou como seu envolvimento com o curso foi transformador. “Aos 17 anos comecei a trabalhar em um programa de atividades motoras, para pessoas com deficiência e isso foi um divisor de águas na minha vida. Hoje estudo Fisioterapia, mas tenho uma paixão por trabalhar com crianças com deficiência e por isso, busquei esse curso, por entender a necessidade do mercado, dos pais, que precisam de alguém que ajude no desenvolvimento da criança e até então, não havia um profissional específico para esse trabalho”, relatou.
Projetos Inovadores
Os jogos pedagógicos apresentados foram criados pelos próprios alunos. Alguns se basearam em suas práticas docentes anteriores, enquanto outros desenvolveram ou adaptaram os projetos do zero. “Os projetos foram desenvolvidos pelos alunos, alguns trouxeram na seus projetos já da prática de docente e outros já criaram do zero ou adaptaram. Dessa forma, eles conseguem prestar uma assessoria pedagógica e/ou empreender”, completou Pedro Santarém.
Com uma turma de quase 30 alunos, o curso teve carga horária de 160 horas, com duração de dois meses. A iniciativa reforça o compromisso da instituição em preparar profissionais capazes de promover a inclusão e o desenvolvimento humano no ambiente escolar.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Secretaria de Educação e Desporto Escolar – SEDUC-AM.